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J. J. Benítez: “O relatório OVNI do Pentágono é uma piada”

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Tempo de leitura: 4 min.

J. J. Benítez é, sem dúvida, o melhor investigador de OVNIs da história. Conversamos com ele sobre seu livro “Mis «Primos»” (Meus “Primos”), uma obra em que se destacam casos de OVNIs que o Exército Espanhol ainda mantém em segredo.

J. J. Benítez: "O relatório OVNI do Pentágono é uma piada"
J.J. Benítez – investigador de OVNIs espanhol.

Por Miguel Pedrero
Pergunta: Na [revista] Año/Cero temos acompanhado todas as informações sobre a desclassificação do famoso relatório OVNI do Pentágono, tudo pontuado com as declarações de pilotos de caça, soldados e políticos americanos. Declarações absolutamente surpreendentes sobre a realidade do fenômeno OVNI. O que você pensa sobre isso?

Resposta: Eu não acho que eles vão trazer à tona os verdadeiros segredos que são guardados sob muitas chaves. Na minha opinião, o relatório OVNI do Pentágono é uma piada completa. Eles dão pouco cal e muita areia. O que eles têm que fazer é parar de brincar e dizer a verdade agora. Se as autoridades americanas realmente quisessem revelar a verdade, a primeira coisa que teriam que fazer seria mostrar ao público a nave que caiu em Roswell em 1947, e também os corpos das criaturas que estavam dentro dele e que o Exército dos EUA tem em seu poder. Isso é o que eles deveriam fazer e o resto são histórias. O relatório do Pentágono é divulgado por um propósito espúrio, por interesses específicos que em breve poderemos começar a detectar.

P: No caso do Exército Espanhol, você sabe que ele possui documentação e evidências importantes sobre a realidade do fenômeno OVNI que continua em segredo?

R: Claro. Essa documentação a que você se refere está em local seguro no Quartel General da Aeronáutica, e eu a conheço porque posso lhe dizer que tenho parte dessa documentação em minha posse. Quando um caso de OVNI envolvendo os militares é muito impressionante, muito espetacular, muito sólido e não pode ser justificado usando o planeta Vênus, detritos espaciais ou a reentrada de um satélite, então o Exército não o divulga, ponto final. Não é desclassificado diretamente. Mas este é um denominador comum em todos os países, não apenas na Espanha. Acontece na Rússia, na China, na Grã-Bretanha, nos EUA…

P: Uma boa pergunta a esse respeito seria onde estão as filmagens de OVNIs feitas pelas câmeras embutidas dos caças da Força Aérea Espanhola…

R: Bem, seguro, sem dúvida. No impressionante caso levado a cabo pelo piloto de combate Miguel Lens Astray, hoje tenente-general, se não fosse o seu depoimento não saberíamos nada, porque o relatório desclassificado pela Força Aérea é de apenas uma página. Quando lhe mostrei o arquivo, ele me perguntou: “Mas onde está o relatório que escrevi sobre o incidente? Onde estão as transcrições das fitas que coletam as conversas que tive com os controladores de tráfego aéreo da Pegaso, do radar?

Miguel Lens escreveu seu relatório, mas a princípio não disse nada sobre as vozes que vinham pelo rádio de seu avião de combate, comunicou isso depois.

Lens é um cavalheiro e um militar da cabeça aos pés, por isso sempre manteve uma prudência especial sobre o caso que protagonizou. Eu o localizei e o entrevistei em 1979, logo após o incidente. Já nos vimos algumas vezes desde então, e sempre lhe pedi mais detalhes sobre o caso. Ele me fez prometer que eu não publicaria nada até que ele deixasse sua carreira militar ativa, e olha, demorou 42 anos, o que se diz em breve, antes que ele pudesse divulgar este evento.

Claro, você pode imaginar que tantos anos se passaram, e eu falei com muito mais pessoas envolvidas nesse caso. O relatório autêntico, aquele que a Força Aérea jamais desclassificará, tem cento e cinquenta páginas. Repito, quando um caso é muito forte, não é desclassificado.

E então há outro assunto. Veja, o processo de desclassificação dos arquivos de OVNIs na Espanha começou em 1992 e foi encerrado em 1997, e desde então não foram divulgados mais relatórios. O que está acontecendo? Que não há mais avistamentos? Claro que sim, e muitos. Então, por que eles não liberam um novo caso? De qualquer forma, como sempre…

P: Então ainda há muitos casos para desclassificar. Casos que nem você conhece…

R: Claro. Eu vou colocar um exemplo. No que costumava ser chamado de Setor Aéreo de Sevilha, havia um enorme arquivo de OVNIs dentro de um gabinete. Um dos soldados que lá servia disse-me que era um armário de metal de quase três metros com armários de arquivo, e uma barra de metal o atravessava com um cadeado. Lá, segundo minhas fontes, havia cerca de 200 relatos de casos, e desses praticamente nenhum foi desclassificado, no máximo um ou dois. Porque quando o Comando Operacional Aéreo (MOA) pediu a todos os chefes de setores aéreos que enviassem as informações de OVNIs que eles tinham, o comando de turno só tirou dois arquivos daquele armário e até mutilou esses dois arquivos que relutantemente enviou ao MOA. Vamos lá, o que o MOA recebeu foram dois relatórios incompletos –risos Benítez–. Entre os militares também têm brigas.

Um dos casos mais interessantes que J. J. Benítez revela em “Mis «Primos»” (Planeta, 2021) é o do piloto de caça Miguel Lens Astray em 17 de novembro de 1979. Naquela época, o soldado tinha 35 anos e era capitão. Atualmente ele é tenente-general da Força Aérea. Entre outros cargos relevantes, ele ocupou o cargo de diretor do Gabinete Técnico do Ministério da Defesa de 2004 a 2009.

Miguel Lens Astray ao lado da ex-Ministra da Defesa Carme Chacón.

No último livro de Benítez podemos ler seu depoimento:

“Fiz o rumo 025 e subi a 35.000 pés para economizar combustível. Então eu estava no piloto automático. Bem, foi nessa hora que eu vi aquele flash à minha direita. Achei que fosse o trânsito (um avião)… Achei que ia colidir com aquele suposto trânsito. Então eu bati na barra e o piloto automático desligou. Era a única maneira de evitar uma colisão… Eu estava indo a 1,8 mach. E lembro que o controlador garantiu que não havia tráfego lá. Foi quando eu vi. Era algo sem as luzes convencionais. E o controlador disse, meio brincando: ‘Vai ser um OVNI’. ‘Cara, não sei –respondi–. Se você me autorizar, eu vejo’…

Pedi permissão e fui supersônico. E me dediquei a contemplar isso. Eu me acomodei. Era como o edifício da Plaza de España em Madrid, mas colocado horizontalmente. Não tinha uma forma geométrica concreta devido à luz. Havia luzes brancas, azuis, vermelhas e verdes, todas muito intensas. Mas não eram as cores que conhecemos. Não é fácil de explicar. Elas eram mais limpas e mais fortes. Foi uma visão…

Meu F-1 era como aquela partícula de cinzas. O OVNI era a mesa inteira (Lens havia derrubado algumas cinzas de seus [cigarros] Ducados na mesa)… Era enorme, ocupava todo o arco do céu.”

Lens voou por 20 a 25 minutos, curtindo o show. Então algumas vozes estranhas passaram pelo rádio do F-1.

…Mas essa é outra história que Benítez conta com cabelos e signos em “Mis «primos»“.

Miguel Pedrero é vice-diretor da revista Año/Cero e membro da equipe dos programas de rádio La Rosa de los Vientos e El Colegio Invisible. É autor de quinze livros, sendo o último deles intitulado “La verdad prohibida” (Ediciones Cydonia).

(Fonte)


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